Vitória Oliveira, Beatriz Kira e Diogo R. Coutinho publicaram na Folha de S. Paulo
Já faz parte do imaginário social a certeza de que vício em tabaco, álcool ou outras drogas pode causar severos danos à saúde física e mental – e que há necessidade, portanto, de políticas públicas que promovam a saúde da população e contribuam para a redução de danos. Mas e quando falamos de vício em internet? Quais são as consequências para a população, e qual a melhor forma de prevenção?
No artigo A internet que vicia, publicado na Folha de S. Paulo, em 4 de novembro, Vitória Oliveira, Beatriz Kira e Diogo R. Coutinho, pesquisadores do Grupo Direito e Políticas Públicas (GDPP) da USP, abordam a necessidade de regular o uso da tecnologia no país:
“Seja pelas mudanças trazidas no uso da internet com a pandemia de Covid-19, seja com o avanço de regulações de plataformas digitais, este é o momento adequado para discutirmos, também no Brasil, qual futuro digital queremos. Afinal, se a internet pode ser vista como uma espécie de droga, precisamos regulá-la para garantir que a nossa atenção, recurso escasso e valioso, seja direcionada aos nossos melhores interesses, não perdida em ansiedade e horas inúteis de rolagem infinita”.